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sexta-feira, 16 de março de 2012

Resumo do filme "Entre os Muros da Escola"


O filme “Entre os muros da escola” retrata o ambiente escolar na sua totalidade, uma escola francesa, onde em uma sala de aula com alunos entre 13 e 15 anos, adolescentes com suas questões, esse grupo é composto por negros africanos, latino-americanos, asiáticos e franceses.
O professor François Marin, interpretado por François Bégauden, que é também autor do livro de mesmo nome do filme, tem como meta fazer com que os alunos, além de aprenderem o idioma pátrio francês, assumam uma postura de turma homogênea, tarefa quase impossível dado a diferenças dos alunos no que diz respeito à multiplicidade comportamental da classe, pela formação cultural, econômica e, sobretudo racial.
Ele chama a atenção dos alunos para participação do processo ensino/ aprendizagem, mostrar que eles estão realmente aprendendo. Nos conselhos escolares, busca valorizar o que cada aluno tem de bom, procurando entender também o que leva ou levou o aluno ao ato de indisciplina (caso do Soyleumane).
Destacam-se as atuações da personagem Khoumba, afro descendente, que é uma aluna chamada de desobediente e sem disciplina, por se recusar a atender uma ordem do professor. Esmeralda, mestiça, contesta o professor, sendo que faz parte do Conselho de Classe, e, sobretudo há a atuação do aluno Soyleumane, um garoto problemático que vive em conflito com os professores e com os seus colegas.
No Conselho de Classe os professores discutem sobre o desempenho dos alunos, avaliando os mesmos, e fazem um planejamento. O conselho conta com participação de duas integrantes da turma, supostamente para ajudar, mas não é isso que acontece, pois elas do muitas risadas, tirando a atenção dos professores.
O filme francês se destaca para nós brasileiros com um problema bem pessoal de países que recebem imigrantes seja pelo xenofobismo exacerbado, contra imigrantes ou contra pessoas vindas de ex-colônias, um caso isolado é o do estudante e de origem chinesa que tem certa aceitação por parte da escola pelo esforço de aprender a língua francesa e o drama da deportação da família por estarem ilegais no país e os professores temem pela perda do aluno, tentando ajudá-lo.
O filme tem muitos pontos de contato com a realidade brasileira, cito: O conflito entre professores e alunos, a agressividade dos educandos, a falta de interesse dos mesmos em relação aos estudos e a não obediência ao educador; com o conflito do professor que para impor sua autoridade leva um aluno (Soyleumane) ao Conselho de Disciplina, mesmo sabedor de que este ato será irreversível e provocará a expulsão dele e sua entrada na marginalidade social.
Essa realidade nos leva a repensar sobre o papel da influência do professor no presente e futuro dos alunos, e que devemos sempre nos manter em equilíbrio e servirmos de bom exemplo e de guia para nossos alunos, mesmo que não sejamos recompensados por isso.

Atila Raphael
Arindo Siston Junior

terça-feira, 6 de março de 2012

A importância da educação e a formação continuada como espaço coletivo e de fortalecimento da escola

Temos hoje a educação como foco de discussões no nosso país, nunca se viu tantas pessoas envolvidas com os estudos seja a nível básico, médio, técnico ou superior, são pessoas levadas de volta à escola com a vontade de aprender e de prosperar, melhorar de emprego ou simplesmente realizar o sonho de ter uma graduação, uma profissão ou como dizem: “ser alguém”, estamos em busca de mudanças. Embora para a maioria seja frustrante voltar a estudar, sendo que não existem cursos gratuitos para todos e a grande maioria não tem como pagar por esse privilégio.
A educação é o único meio de desenvolvimento social na vida das pessoas, e deve ser apoiada pelos governos em todas as esferas de poder, pois um povo com instrução é à base de desenvolvimento da nação. Apesar do apoio hoje existente por parte dos mesmos a defasagem é muito grande, tem de haver movimentos no sentido de se formarem núcleos regionais em todo o país dirigindo essa reforma que é de grande importância para o desenvolvimento do povo brasileiro e para a nação em si como meio de desenvolvimento econômico, existem já mudanças amplas nesse sentido, mas devemos avançar ainda mais, buscando novas práticas que estimule a participação de todos, que induza o cidadão a ver a educação não como algo instantâneo, mas sim como algo que deve ser buscado aos poucos para que haja uma mudança plena na mentalidade dos governos e do povo em geral e tudo isso baseado na construção de direitos.
Havendo um controle maior no sentido de um crescimento sustentado, planos educacionais de abrangência municipal, estadual e federal fazendo a inclusão daqueles que não tem acesso à educação e os inserido no mundo do conhecimento e incluindo-os no acesso a escola e investimentos em grande escala por parte dos poderes públicos municipais, estaduais e federais. Poderemos assim buscar o desenvolvimento real e democrático na educação brasileira.