ARINDO SISTON JUNIOR
Vivemos
hoje um cenário ainda não muito confortável no que diz respeito à inclusão
dentro da educação, percebemos avanços em forma de leis no qual ditam que as
escolas devem trabalhar a estrutura física e o quadro docente em relação a
agregar e incluir alunos com necessidades especiais, mas o que vemos ainda é a
falta de preparo no ambiente escolar e nos professores, e o mais gritante é que
a sociedade ainda não está preparada para conviver com pessoas ou crianças que
possuem certas necessidades especiais, ainda as tratam como “pessoas que são
dignas de pena”, ou como “coitados”, furtando-lhes o direito de cidadania plena
e o direito de inclusão na sociedade, como igual às outras pessoas, são tratadas
de forma diferenciada, mas não no sentido positivo desse tratamento, hoje se
pensa na educação especial como mais um problema e não como mais um desafio, em
verdade um aluno com necessidades especiais pode comover os professores e
colegas, como podem ser alvo de bulling nas escolas.
O
que fazer então? Inicialmente devemos mudar nossa forma depreciativa ou de
exclusão em relação à pessoa com dependência especial no aprendizado, à escola
deve prover no seu quadro de profissionais professores realmente capacitados na
questão de comunicação e inclusão de alunos, sejam cadeirantes, surdo-mudos,
ouvintes-mudos, deficientes visuais, autista, déficit de aprendizagem e outras
deficiências que se fizerem presente em nossos alunos, a estrutura do imóvel e
o mobiliário também deve ser preparado e o material de ensino deve ser próprio
para ensinar alunos que tenham alguma necessidade especial.
A
escola só será realmente cidadã quando for preparada e receptiva a alunos com
necessidades especiais, e a sociedade só será plenamente desenvolvida, a partir
do momento que integrar de forma plena e sem preconceitos pessoas com
necessidades especiais em suas escolas, suas vagas de emprego, em seus cursos
de nível superior, no ônibus, nos prédios públicos e particulares, bem como nas
vias públicas e em outros locais que se tenha a presença ou não de deficientes
físicos ou pessoas com necessidades especiais.
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