A gestão democrática
não deve se centralizar somente no Diretor da escola, mas também deve ser
discutida, compreendida e exercida pelos alunos, funcionários, professores,
pais e mães de estudantes, gestores, bem como pelas associações e organizações
sociais da cidade e dos bairros. É um direito da sociedade e um dever do Poder
Público. A escola se configura como um espaço de reconstrução e inovação,
abrindo momentos para a formulação da gestão educacional e escolar, sendo que a
mesma nem sempre é do agrado de todos, mas tem de ser feitas, embora seja
centro de mudanças que atinge as pessoas, pois a gestão se faz interagindo com
o outro e baseado em muito diálogo, negociação, humildade, aceitação, gestão de
conflitos, tomadas de decisões e muitos outros fatores.
As escolas, os
gestores, os professores, os alunos e a comunidade escolar são agentes
fundamentais no processo de emancipação dos envolvidos na educação, por isso
precisam ser incluídos no desenvolvimento de programas, projetos e ações que cercam
a produção do trabalho escolar, pois devem ser concebidos como agentes
transformadores da realidade em que atuam. A
emancipação social dever ser criada numa perspectiva democrática e de
qualidade, sendo um projeto de inclusão que envolva a todos sem exceções. O
homem tem suas históricas necessidades dentro da área da educação, dentre elas
estão o desenvolvimento físico, político, social, cultural, filosófico,
profissional, afetivo e outros. Temos como avanços dessas necessidades do ser
dentro da educação, incluindo-o na participação ampla nos processos de gestão
da mesma, o Projeto Político Pedagógico (PPP), avanço tal que pode centralizar
os gestores, professores, alunos, comunidade e pais num processo democrático de
gestão educacional.
A gestão educacional
democrática contempla a divisão de direitos e deveres entre os seres envolvidos
consolidando a ideia democrática na escola. O poder não se centraliza somente
nas mãos dos gestores (diretor e pedagogos), mas abre um leque amplo de opções
de inclusão das outras pessoas envolvidas na educação, tornando a escola um
local de discussão, escolha, realização e implantação de projetos antes
impossíveis de se colocar em prática, pois a partir do momento em que tudo é
resolvido de forma democrática, às dificuldades são minimizadas e soluções
práticas e que agradem a maioria são colocadas em uso, basta ver que sempre que
um grupo maior e abrangente inicia a busca por algo, um direito, uma melhoria
ou uma mudança na qualidade de ensino e valorização dos professores e dos alunos,
para exigir investimentos em coisas físicas e materiais na estrutura da escola,
cita: reforma compra de equipamentos, livros para biblioteca, material de
informática e muitas outras necessidades do dia a dia que nem sempre é disponibilizada
pelo poder público, a chance de sucesso é muito maior, pois nesse empenho estão
envolvidos todos os interessados, dando maior poder de palavra à instituição de
ensino e principalmente a “gestão democrática” do mesmo.
Fonte: Apostila de
Praticas de ensino, pag. 9 a 21- IFES/CEAD- Licenciatura em Informática.
http://videos.ifes.edu.br/index.php?option=com_hwdvideoshare&task=viewvideo&Itemid=1&video_id=442
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