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sábado, 11 de maio de 2013

PRECONCEITO E ESTEREOTIPOS NOS DIAS ATUAIS


Vivemos momentos em que a discussão sobre o preconceito está mais acentuada, as pessoas estão voltadas para esse assunto sensibilizadas por fatos ocorridos no dia a dia do país. Discutisse hoje a questão de cotas raciais nas universidades, a exclusão social dos negros, que são colocados a margem da sociedade sendo lhes furtado os direitos básicos de interação e sobrevivência entre os que se dizem da cor branca, os direitos dos homossexuais e os direitos das minorias, toda nova questão é tratada como algo de grande importância, e o são dentro da realidade dos conflitos entre camadas da sociedade que se sentem prejudicadas por violações aos seus direitos.
Conforme Luciene M. da Silva, em seu artigo: O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
A cultura, que se converteu em mercadoria, renuncia a ser liberdade do espírito para ser um veículo da alienação e domesticação, bloqueando gradativamente o pensamento crítico que tornaria viável desvelar os sentidos da sobrevivência constantemente ameaçada e que determinam os comportamentos hostis.

Quando a cultura é transformada em mercadoria, ela perde a liberdade e transforma-se em alienação servindo para domesticar as mentes e bloquear o pensamento crítico, a perda do pensamento crítico transforma os seres humanos em pessoas guiadas e orientadas por outras mentes, a partir dessa perda do controle próprio, acontece o fenômeno da formação de massa crítica e ignara manipulada e que possui um grau de hostilidade que beira o fanatismo, essa postura fanática leva os seres humanos a uma sensação de que estão constantemente ameaçados, e faz com que haja fora da sua realidade, impondo atos de violência física, psicológica, moral e até ideológicas, formando uma sociedade extremista no que se diz respeito as diferenças.
Quando da perda do pensamento crítico, está o cidadão exposto a ideologias no qual passam a acreditar como sendo uma verdade absoluta, transformando essas idéias erradas ou certas em algo prático e aplicando-os no cotidiano, perde-se totalmente o contato com a realidade e daí vem a alienação e da mesma a formação de estereótipos.
Conforme Crochik (1997, p. 19)
O estereótipo oferece pronto o conteúdo reduzido e vazio concedido pela pseudocultura bloqueadora da possibilidade de pensar a realidade de forma dialética, como afirma Crochik (1997, p. 19): “A obrigatoriedade da certeza traz a necessidade de respostas rápidas, colocadas em esquemas anteriores, que se repetem independentemente das tarefas às quais se destina, gerando uma estereotipia nas ações e procedimentos”.

O estereótipo oferece um pensamento já pronto, sem embasamentos, cruel e que escapole a realidade, e o pensamento crítico de forma a causar prejuízo a aquele que é vítima dessa generalização pejorativa.
Estereótipo são generalizações que as pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros, e é um termo de origem grega. Estereótipo significa impressão sólida, e pode sobre a aparência, roupas, comportamento, cultura e etc.
Estereótipo são pressupostos sobre determinadas pessoas, muitas vezes eles acontecem sem ter conhecimento sobre grupos sociais ou características de indivíduos, como a aparência, condições financeiro, comportamento, sexualidade e etc., e é bastante confundido com preconceito, uma vez que estereótipo acaba tornando-se rótulos, muitas vezes, pejorativo e causando impacto negativo nos outros.
Estereótipo é geralmente um conceito infundado sobre algo, e é geralmente depreciativa, que as pessoas se baseiam em opiniões alheias e as tornam como verdadeiras. O Estereótipo também faz parte do racismo, xenofobia e intolerância religiosa.
Fonte digital: http://www.significados.com.br/estereotipo/ acesso em 06/04/2013, às 11h05min.
Conforme citado acima, o estereótipo é uma forma de generalizar características e comportamentos dos outros de forma pejorativa e infundada com pensamentos depreciativos, que podem levar inclusive ao racismo, xenofobia e intolerância religiosa.
Preconceito aos deficientes
O preconceito às pessoas com deficiência configura-se como um mecanismo de negação social, uma vez que suas diferenças são ressaltadas como uma falta, carência ou impossibilidade.

Fonte: Luciene M. da Silva, em seu artigo: O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
A atual sociedade vem repetindo o que nas sociedades da antiguidade era comum, na sociedade Espartana (Grécia antiga) o bebê era avaliado por um ancião e se tivesse algum defeito era executado para que não fosse um peso a sociedade, e em muitas outras sociedades atualmente como os indígenas esta avaliação ainda é feita.
Na sociedade dita moderna, as pessoas que não tem a plenitude de suas faculdades mentais e ou físicas são de todas as formas excluídas por não serem capazes de atingir o desempenho das outras pessoas sem deficiências, o que é deficiência?
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia acesso dia 06/04/2013, às 11horas31minutos.
Já é de conhecimento público que o deficiente não é uma pessoa inútil à sociedade, e que se explorados os dons físicos e mentais desse ser humano com pequenas limitações, ele virá a ser muito mais útil a sociedade que o isolou do que muitas pessoas consideradas normais.
Preconceito racial
Conforme o site http://www.allaboutpopularissues.org/portuguese/preconceito-racial.htm.
O preconceito racial é uma doença insidiosa moral e social que afeta os povos e as populações de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação dos seus vários sintomas e manifestações que incluem o medo, a intolerância, a separação, a segregação, a discriminação e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a ignorância. Historicamente, uma raça de pessoas é definida como uma população com características biológicas distintas. 

Sabemos que só existe uma raça, a raça humana, partindo daí já estariam derrubadas todas as afirmações preconceituosas que prejudicam e colocam estereótipos em pessoas que possuem todo o potencial e até superam muitos dos potenciais dos ditos “seres de cor branca”, é um dos preconceitos mais prejudiciais e maldosos praticados pelos seres humanos, lemos nos livros de histórias as atrocidades praticadas  no Brasil e mundo afora contra pessoas de outras raças ou cores. No Brasil contra os indígenas que foram massacrados e colocados sob regime de escravidão na colonização do Brasil e os negros no qual em um passado não muito distante foram trazidos com o uso da força para trabalhar em nossas lavouras de café, hoje claramente integram nossa sociedade, sendo que são maioria no nosso país, quem entre nós hoje não tem sangue de indígena ou de representantes afro descendentes correndo nas veias? O Brasil é um país rico em diversidades raciais e deveria ser o menos racista, mas infelizmente ainda lutamos por um país melhor que integre os seus representantes, a sua cultura e que leve a diversidade racial, cultural a posição que ela deve ocupar na sociedade atual e que possamos marchar para o futuro como uma nação igualitária em direitos e deveres para todos.
A inclusão de pessoas que hoje são discriminadas por uma minoria que as rotulam de forma pejorativa e maldosa, e que encontram ameaça entre esses seres humanos que a cada dia provam serem mais cidadãos do que os preconceituosos se tornou urgente, o preconceito contra todo e qualquer cidadão deve ser extinto do planeta terra, e que possamos formar uma só raça, a raça humana.

REFERÊNCIAS:
Luciene M. da Silva, em seu artigo: O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
CROCHIK, J. Leon. Aspectos que permitem a segregação na escola Pública. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA. Preconceito. Indivíduo e cultura. São Paulo: Robe, 1997.
Fonte digital: http://www.significados.com.br/estereotipo/ acesso em 06/04/2013, às 11h05min.
Fonte digital: http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia acesso dia 06/04/2013, às 11horas31minutos

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