Vivemos
momentos em que a discussão sobre o preconceito está mais acentuada, as pessoas
estão voltadas para esse assunto sensibilizadas por fatos ocorridos no dia a
dia do país. Discutisse hoje a questão de cotas raciais nas universidades, a
exclusão social dos negros, que são colocados a margem da sociedade sendo lhes
furtado os direitos básicos de interação e sobrevivência entre os que se dizem
da cor branca, os direitos dos homossexuais e os direitos das minorias, toda
nova questão é tratada como algo de grande importância, e o são dentro da
realidade dos conflitos entre camadas da sociedade que se sentem prejudicadas
por violações aos seus direitos.
Conforme Luciene M. da Silva, em seu
artigo: O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
A cultura, que se converteu em
mercadoria, renuncia a ser liberdade do espírito para ser um veículo da
alienação e domesticação, bloqueando gradativamente o pensamento crítico que
tornaria viável desvelar os sentidos da sobrevivência constantemente ameaçada e
que determinam os comportamentos hostis.
Quando
a cultura é transformada em mercadoria, ela perde a liberdade e transforma-se
em alienação servindo para domesticar as mentes e bloquear o pensamento crítico,
a perda do pensamento crítico transforma os seres humanos em pessoas guiadas e
orientadas por outras mentes, a partir dessa perda do controle próprio,
acontece o fenômeno da formação de massa crítica e ignara manipulada e que
possui um grau de hostilidade que beira o fanatismo, essa postura fanática leva
os seres humanos a uma sensação de que estão constantemente ameaçados, e faz
com que haja fora da sua realidade, impondo atos de violência física,
psicológica, moral e até ideológicas, formando uma sociedade extremista no que
se diz respeito as diferenças.
Quando
da perda do pensamento crítico, está o cidadão exposto a ideologias no qual
passam a acreditar como sendo uma verdade absoluta, transformando essas idéias
erradas ou certas em algo prático e aplicando-os no cotidiano, perde-se
totalmente o contato com a realidade e daí vem a alienação e da mesma a
formação de estereótipos.
Conforme Crochik (1997, p. 19)
O estereótipo
oferece pronto o conteúdo reduzido e vazio concedido pela pseudocultura bloqueadora
da possibilidade de pensar a realidade de forma dialética, como afirma Crochik
(1997, p. 19): “A obrigatoriedade da certeza traz a necessidade de respostas
rápidas, colocadas em esquemas anteriores, que se repetem independentemente das
tarefas às quais se destina, gerando uma estereotipia nas ações e
procedimentos”.
O
estereótipo oferece um pensamento já pronto, sem embasamentos, cruel e que
escapole a realidade, e o pensamento crítico de forma a causar prejuízo a
aquele que é vítima dessa generalização pejorativa.
Estereótipo são generalizações que as
pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros, e é um termo
de origem grega. Estereótipo significa impressão sólida, e pode sobre a
aparência, roupas, comportamento, cultura e etc.
Estereótipo são pressupostos sobre
determinadas pessoas, muitas vezes eles acontecem sem ter conhecimento sobre
grupos sociais ou características de indivíduos, como a aparência, condições
financeiro, comportamento, sexualidade e etc., e é bastante confundido com
preconceito, uma vez que estereótipo acaba tornando-se rótulos, muitas vezes,
pejorativo e causando impacto negativo nos outros.
Estereótipo é geralmente um conceito
infundado sobre algo, e é geralmente depreciativa, que as pessoas se baseiam em
opiniões alheias e as tornam como verdadeiras. O Estereótipo também faz parte
do racismo, xenofobia e intolerância religiosa.
Fonte digital: http://www.significados.com.br/estereotipo/
acesso em 06/04/2013, às 11h05min.
Conforme
citado acima, o estereótipo é uma forma de generalizar características e
comportamentos dos outros de forma pejorativa e infundada com pensamentos
depreciativos, que podem levar inclusive ao racismo, xenofobia e intolerância
religiosa.
Preconceito
aos deficientes
O preconceito às pessoas com deficiência configura-se como um
mecanismo de negação social, uma vez que suas diferenças são ressaltadas como
uma falta, carência ou impossibilidade.
Fonte:
Luciene M. da Silva, em seu artigo: O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
A
atual sociedade vem repetindo o que nas sociedades da antiguidade era comum, na
sociedade Espartana (Grécia antiga) o bebê era avaliado por um ancião e se
tivesse algum defeito era executado para que não fosse um peso a sociedade, e
em muitas outras sociedades atualmente como os indígenas esta avaliação ainda é
feita.
Na
sociedade dita moderna, as pessoas que não tem a plenitude de suas faculdades
mentais e ou físicas são de todas as formas excluídas por não serem capazes de
atingir o desempenho das outras pessoas sem deficiências, o que é deficiência?
Deficiência é o termo usado para
definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da
pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A
expressão pessoa com
deficiência pode ser aplicada
referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia
acesso dia 06/04/2013, às 11horas31minutos.
Já é
de conhecimento público que o deficiente não é uma pessoa inútil à sociedade, e
que se explorados os dons físicos e mentais desse ser humano com pequenas
limitações, ele virá a ser muito mais útil a sociedade que o isolou do que muitas
pessoas consideradas normais.
Preconceito
racial
Conforme o site http://www.allaboutpopularissues.org/portuguese/preconceito-racial.htm.
O
preconceito racial é uma doença insidiosa moral e social que afeta os povos e
as populações de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação dos seus vários
sintomas e manifestações que incluem o medo, a intolerância, a separação, a
segregação, a discriminação e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito
racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a
ignorância. Historicamente, uma raça de pessoas é definida como uma população
com características biológicas distintas.
Sabemos
que só existe uma raça, a raça humana, partindo daí já estariam derrubadas
todas as afirmações preconceituosas que prejudicam e colocam estereótipos em
pessoas que possuem todo o potencial e até superam muitos dos potenciais dos
ditos “seres de cor branca”, é um dos preconceitos mais prejudiciais e maldosos
praticados pelos seres humanos, lemos nos livros de histórias as atrocidades
praticadas no Brasil e mundo afora
contra pessoas de outras raças ou cores. No Brasil contra os indígenas que
foram massacrados e colocados sob regime de escravidão na colonização do Brasil
e os negros no qual em um passado não muito distante foram trazidos com o uso
da força para trabalhar em nossas lavouras de café, hoje claramente integram
nossa sociedade, sendo que são maioria no nosso país, quem entre nós hoje não tem
sangue de indígena ou de representantes afro descendentes correndo nas veias? O
Brasil é um país rico em diversidades raciais e deveria ser o menos racista,
mas infelizmente ainda lutamos por um país melhor que integre os seus
representantes, a sua cultura e que leve a diversidade racial, cultural a
posição que ela deve ocupar na sociedade atual e que possamos marchar para o
futuro como uma nação igualitária em direitos e deveres para todos.
A
inclusão de pessoas que hoje são discriminadas por uma minoria que as rotulam
de forma pejorativa e maldosa, e que encontram ameaça entre esses seres humanos
que a cada dia provam serem mais cidadãos do que os preconceituosos se tornou
urgente, o preconceito contra todo e qualquer cidadão deve ser extinto do
planeta terra, e que possamos formar uma só raça, a raça humana.
REFERÊNCIAS:
Luciene M. da Silva, em seu artigo: O
estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência
CROCHIK, J. Leon. Aspectos que permitem a segregação na escola Pública. In: CONSELHO REGIONAL DE
PSICOLOGIA. Preconceito. Indivíduo e cultura. São Paulo:
Robe, 1997.
Fonte digital: http://www.significados.com.br/estereotipo/
acesso em 06/04/2013, às 11h05min.
Fonte
digital: http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia
acesso dia 06/04/2013, às 11horas31minutos
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