Temos
no período colonial e imperial certo descaso com a educação na Colônia,
explorada por ser rica em ouro, Pau Brasil e outros, éramos colônia explorada
pela ganância da Coroa Portuguesa. No período imperial a falta de estrutura
educacional, a falta de investimentos e a falta de consciência de que teríamos
de educar uma nação que acabara de nascer sob o poder do Império.
Os
olhos de Portugal se voltavam para o Brasil em busca de extrair as riquezas do
novo mundo e não tinham nenhum interesse em preparar a colônia para o futuro, a
não ser no cultivo da cana e na produção de açúcar, éramos explorados e
escravizados pela Coroa Portuguesa.
Os
primeiros indícios de uma educação estruturada foi iniciativa da Companhia de
Jesus, os Jesuítas motivados pela evangelização dos povos indígenas, dos
colonos e filhos dos senhores de terras, instalaram aqui uma proposta
pedagógica que consistia em um ensino alheio a realidade do presente e futuro e
não tinha utilidade prática. Após 200 anos os Jesuítas foram expulsos da
Colônia. O estado português assumiu o ensino público, e embora tenha mudado a
forma de ensino, o mesmo permaneceu desvinculado dos assuntos e da realidade da
Colônia. Após a independência do Brasil e a formação do Estado nacional,
durante o século XIX, não houve mudanças no ensino, a constituição de 1824
defendia a ideia de um sistema nacional de educação através de escolas
primárias, ginásios e universidades para todo o território nacional e garantiu
a instrução primária a todos os cidadãos. Pouco se concretizou, o país
encontrava-se diante de crise econômica e social e faltava recursos para
organizar o Estado.
As
escolas normais criadas nas províncias do Rio de Janeiro e Bahia na década de
1830 destinavam-se apenas aos rapazes, mas posteriormente aumentou a presença
feminina nessas escolas. A partir de 1834 o ensino secundário ficou
estabelecido como sistema regular seriado, oferecido pelo Colégio de Pedro II e
eventualmente pelos liceus provinciais e alguns estabelecimentos particulares;
e sistema irregular e inorgânico (cursos preparatórios e exames parcelados para
ingresso ao ensino superior). Notamos que o ensino vem sendo negligenciado por
uma ou outra razão, desde o início
da
colonização do território brasileiro, criando diversos empecilhos no
desenvolvimento social e tecnológico do país. Aconteceram diversas tentativas
sem sucesso no sentido de implantar seja pela Coroa portuguesa ou pelo Império
brasileiro, uma base de ensino no Brasil, as iniciativas que tiveram mais
sucesso partiram de entidades particulares, que se organizando, conseguiram
fundar diversos colégios de fundo religioso ou leigo. Partindo dessas
experiências do passado, nos voltamos para o presente e usamos esses erros para
nortear o caminho da educação no Brasil e não deixar que o passado se repita e
mais uma vez comprometa o futuro.
Referência:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_075.html
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