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terça-feira, 25 de junho de 2013

A influência do ensino no período colonial e na formação do estado brasileiro, nos dias atuais.



Temos no período colonial e imperial certo descaso com a educação na Colônia, explorada por ser rica em ouro, Pau Brasil e outros, éramos colônia explorada pela ganância da Coroa Portuguesa. No período imperial a falta de estrutura educacional, a falta de investimentos e a falta de consciência de que teríamos de educar uma nação que acabara de nascer sob o poder do Império.

Os olhos de Portugal se voltavam para o Brasil em busca de extrair as riquezas do novo mundo e não tinham nenhum interesse em preparar a colônia para o futuro, a não ser no cultivo da cana e na produção de açúcar, éramos explorados e escravizados pela Coroa Portuguesa.

Os primeiros indícios de uma educação estruturada foi iniciativa da Companhia de Jesus, os Jesuítas motivados pela evangelização dos povos indígenas, dos colonos e filhos dos senhores de terras, instalaram aqui uma proposta pedagógica que consistia em um ensino alheio a realidade do presente e futuro e não tinha utilidade prática. Após 200 anos os Jesuítas foram expulsos da Colônia. O estado português assumiu o ensino público, e embora tenha mudado a forma de ensino, o mesmo permaneceu desvinculado dos assuntos e da realidade da Colônia. Após a independência do Brasil e a formação do Estado nacional, durante o século XIX, não houve mudanças no ensino, a constituição de 1824 defendia a ideia de um sistema nacional de educação através de escolas primárias, ginásios e universidades para todo o território nacional e garantiu a instrução primária a todos os cidadãos. Pouco se concretizou, o país encontrava-se diante de crise econômica e social e faltava recursos para organizar o Estado.

As escolas normais criadas nas províncias do Rio de Janeiro e Bahia na década de 1830 destinavam-se apenas aos rapazes, mas posteriormente aumentou a presença feminina nessas escolas. A partir de 1834 o ensino secundário ficou estabelecido como sistema regular seriado, oferecido pelo Colégio de Pedro II e eventualmente pelos liceus provinciais e alguns estabelecimentos particulares; e sistema irregular e inorgânico (cursos preparatórios e exames parcelados para ingresso ao ensino superior). Notamos que o ensino vem sendo negligenciado por uma ou outra razão, desde o início

da colonização do território brasileiro, criando diversos empecilhos no desenvolvimento social e tecnológico do país. Aconteceram diversas tentativas sem sucesso no sentido de implantar seja pela Coroa portuguesa ou pelo Império brasileiro, uma base de ensino no Brasil, as iniciativas que tiveram mais sucesso partiram de entidades particulares, que se organizando, conseguiram fundar diversos colégios de fundo religioso ou leigo. Partindo dessas experiências do passado, nos voltamos para o presente e usamos esses erros para nortear o caminho da educação no Brasil e não deixar que o passado se repita e mais uma vez comprometa o futuro.



Referência: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_075.html

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