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quinta-feira, 27 de junho de 2013

UMA JANELA PARA A FILOSOFIA



O que entendi do texto de MAURÍCIO ABDALA

A filosofia é uma visão apurada, sem interferências de quem quer ver, não o ver dos outros, mas dos próprios olhos, é a investigação do ser e das coisas e situações ao redor, é um estudo profundo do ser humano e dos seus atos, é a busca infinita por explicações, é a busca por uma visão privilegiada, sem a interferência do próximo ou de “verdades” que os outros querem acreditar, em resumo, a filosofia é a busca do ser dentro e fora de si mesmo, sem a influência do mundo e sim da verdade.
O ato de quebrar a janela foi o de passar adiante da visão deturpada de mundo que o vidro impunha a partir do ato corajoso de se quebrar aquela janela, o jovem teve uma visão realista do que havia fora dela, teve vários custos, inclusive o do vidro novo que teve de pagar, mas o maior custo foi o da verdade que era escondida por detrás do vidro da janela, dali descobriu-se um mundo novo e interrogativo que ele não conhecia.
Muitos têm medo da realidade e vivem envidraçados em suas próprias vidas, o desconforto da descoberta assusta, o medo da verdade deixam alguns apavorados, muitos indivíduos criam para si castelos inexpugnáveis e são incapazes de sair dessa proteção para saciar a curiosidade e se envolver em batalhas contra aquilo no qual defendem. O medo, o conforto da inércia, o mundo fictício no qual vivem são os motivos de manterem o invólucro como se estivessem em bolhas e não tivessem contato físico com a realidade.
A escola hoje tem acordado para a questão de uma visão mais apurada da realidade, e muita das vezes tem ensinado como quebrar as janelas, mas ainda é uma forma de conhecimento não muito aceita nas entidades de ensino, principalmente nas mais tradicionais, por ser um ato que pode provocar certos danos passageiros (os cacos no chão para limpar e o vidro para trocar), muitas entidades de ensino tem se mantido na posição confortável de apreciar a paisagem por detrás do vidro, mesmo que sujo pela poeira do mundo e distorcido pelos respingos da falsa chuva insistente.

Referência bibliográfica: ABDALA, Maurício. Uma janela para a filosofia. 2ª ed. SP: Paulus, 2004.

7 comentários:

  1. Ganhei esse livro da minha mãe quando fomos a Aparecida e amei! O melhor livro e o melhor presente que nunca ganhei. Nessas poucas páginas eu vivi um imaginário filosófico sublime. Gostei daquela parte em que o sábio diz para o menino deixar o caderno de lado, não seria necessário.. Um Belo livro... ! Altamente recomendável !

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  2. Galera minha professora leu esse livro

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